Ciclismo não é só sair pedalando: veja dicas para uma prática saudável e segura

Neste dia 19 de agosto, em que se comemora o Dia do Ciclista, mais que os benefícios da prática, é preciso atenção aos cuidados e não apenas para participar de campeonatos, mas também para o lazer nos fins de semana.

Estudo recente feito pelo aplicativo Strava apontou um aumento expressivo de ciclistas após o início da pandemia. Mas, o que muitas pessoas não sabem é que não basta pegar uma bike e sair pedalando. “O ciclismo tem suas peculiaridades e equipamentos de segurança, como o uso de capacete que é obrigatório, para proteger a cabeça de impactos, dentre outros, como luva, óculos e uma roupa que bloqueia a irradiação solar”, explicou o fisioterapeuta Álvaro Fernando Borges, da Clínica Fisiocentro.

Segundo ele, antes de começar uma prática esportiva é preciso fazer uma preparação. “É preciso passar por uma avaliação médica, usar os equipamentos corretos, e não é só sair pedalando, ainda precisa fazer um pré-condicionamento físico, exercícios de aquecimento, alongamento, ter uma boa mecânica dos movimentos do corpo, com as mobilidades e estabilidades articulares para a prática esportiva. Para se preparar e não ter problemas no futuro, o ciclista pode fazer um treinamento funcional, uma musculação e/ou pilates, por exemplo”.

As lesões mais frequentes vão desde dores musculares até traumas mais sérios. As dores e lesões mais comuns são na lombar, no joelho e no períneo, por permanecer muito tempo sentado, dentre outras. É nesse contexto que entra o treinamento específico e a fisioterapia esportiva, para os ciclistas que buscam atingir seu máximo potencial enquanto preservam a saúde, desde os que praticam por lazer, como para campeonatos.

Então, antes de sair pedalando por aí, cuide da sua saúde. “O ciclismo é uma atividade prazerosa, mas que pode se tornar não tão saudável, tanto para quem está começando como para quem já é atleta, como em casos de overuse, tudo tem um limite, por isso a importância de saber seu limite, fazer uma avaliação médica e procurar um fisioterapeuta para a reabilitação funcional”, concluiu Álvaro.

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