Projeto de recuperação ambiental em Mato Grosso do Sul recebe doação de sementes nativas do cerrado

Sementes serão utilizadas na região do Parque Estadual Nascentes do Taquari, um dos maiores projetos em unidade de conservação do Brasil

O Instituto Taquari Vivo (ITV) em parceria com a Associação de Restauração, Conservação e Preservação de Produtores de Água da Bacia do Guariroba (ARCP) entregou cerca de 900 kg de sementes de árvores nativas do cerrado ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL).

A doação tem como objetivo auxiliar no projeto de recuperação de áreas localizadas na região do alto Taquari, no norte do Estado. Segundo o diretor-presidente do IMASUL, André Borges, as sementes darão início ao processo de produção de mudas que auxiliarão na recuperação das áreas do Parque Estadual de Nascentes do Rio Taquari.

“André Borges aponta que, uma vez que a parte de conservação do solo esteja concluída, as mudas serão essenciais para a recuperação das áreas dentro do Parque. Esse passo é fundamental para dar mais celeridade ao projeto, que é atualmente o maior projeto de recuperação em unidade de conservação no Brasil”, destaca o diretor-presidente do IMASUL.

O Instituto Taquari Vivo que atua na região com ações de recuperação de pastagens e proteção das nascentes, destaca a importância das árvores plantadas na redução do assoreamento do rio, um grave problema ambiental do Estado.

“Para o Instituto Taquari Vivo, a recuperação dessas áreas, tanto dentro quanto fora do Parque, é de extrema importância. Isso permitirá a proteção das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e a recuperação de áreas degradadas ao longo do tempo. Essas medidas são fundamentais para evitar que sedimentos cheguem ao rio e, consequentemente, ao Pantanal”, explica Renato Roscoe, diretor executivo do ITV.

As sementes coletadas fazem parte de uma rede de sementes promovida em parceria com pequenos produtores. Além de contribuir para a conservação da bacia e proteção do meio ambiente, o projeto beneficia todos os participantes da cadeia.

“Claudinei Menezes, diretor presidente da ARCP Guariroba, destaca que esse trabalho ajuda as comunidades, fornecendo recursos financeiros e conhecimento para que possam atuar como coletores de sementes e obter seu sustento através dessa atividade. Dessa forma, os interesses de todos os envolvidos, tanto na região do Guariroba quanto na região do Taquari, estão alinhados no mesmo propósito: a questão da sustentabilidade e a preservação e recuperação do meio ambiente”, destaca Menezes.

Sobre o Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari

Criado em 1999 por iniciativa da comunidade de Costa Rica, o Parque tem como  objetivo de proteger as nascentes do Rio Taquari e combater a degradação dos rios que formam a Bacia Hidrográfica do Taquari, uma das mais importantes para o Pantanal.

O Parque abrange os municípios de Alcinópolis e Costa Rica, ocupando uma área de 30.618 hectares, formando um importante corredor ecológico entre o cerrado e o Pantanal. Além disso, a região é rica em sítios arqueológicos, com registros de antigas rotas (peaberus) que datam de 11 mil anos atrás, bem como vestígios em cavernas de pinturas rupestres e petróglifos, que são testemunhos das antigas fases de ocupação humana na área.

Projeto de recuperação ambiental em Mato Grosso do Sul recebe doação de sementes nativas do cerrado

Sementes serão utilizadas na região do Parque Estadual Nascentes do Taquari, um dos maiores projetos em unidade de conservação do Brasil

O Instituto Taquari Vivo (ITV) em parceria com a Associação de Restauração, Conservação e Preservação de Produtores de Água da Bacia do Guariroba (ARCP) entregou cerca de 900 kg de sementes de árvores nativas do cerrado ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL).

A doação tem como objetivo auxiliar no projeto de recuperação de áreas localizadas na região do alto Taquari, no norte do Estado. Segundo o diretor-presidente do IMASUL, André Borges, as sementes darão início ao processo de produção de mudas que auxiliarão na recuperação das áreas do Parque Estadual de Nascentes do Rio Taquari.

“André Borges aponta que, uma vez que a parte de conservação do solo esteja concluída, as mudas serão essenciais para a recuperação das áreas dentro do Parque. Esse passo é fundamental para dar mais celeridade ao projeto, que é atualmente o maior projeto de recuperação em unidade de conservação no Brasil”, destaca o diretor-presidente do IMASUL.

O Instituto Taquari Vivo que atua na região com ações de recuperação de pastagens e proteção das nascentes, destaca a importância das árvores plantadas na redução do assoreamento do rio, um grave problema ambiental do Estado.

“Para o Instituto Taquari Vivo, a recuperação dessas áreas, tanto dentro quanto fora do Parque, é de extrema importância. Isso permitirá a proteção das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e a recuperação de áreas degradadas ao longo do tempo. Essas medidas são fundamentais para evitar que sedimentos cheguem ao rio e, consequentemente, ao Pantanal”, explica Renato Roscoe, diretor executivo do ITV.

As sementes coletadas fazem parte de uma rede de sementes promovida em parceria com pequenos produtores. Além de contribuir para a conservação da bacia e proteção do meio ambiente, o projeto beneficia todos os participantes da cadeia.

“Claudinei Menezes, diretor presidente da ARCP Guariroba, destaca que esse trabalho ajuda as comunidades, fornecendo recursos financeiros e conhecimento para que possam atuar como coletores de sementes e obter seu sustento através dessa atividade. Dessa forma, os interesses de todos os envolvidos, tanto na região do Guariroba quanto na região do Taquari, estão alinhados no mesmo propósito: a questão da sustentabilidade e a preservação e recuperação do meio ambiente”, destaca Menezes.

Sobre o Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari

Criado em 1999 por iniciativa da comunidade de Costa Rica, o Parque tem como  objetivo de proteger as nascentes do Rio Taquari e combater a degradação dos rios que formam a Bacia Hidrográfica do Taquari, uma das mais importantes para o Pantanal.

O Parque abrange os municípios de Alcinópolis e Costa Rica, ocupando uma área de 30.618 hectares, formando um importante corredor ecológico entre o cerrado e o Pantanal. Além disso, a região é rica em sítios arqueológicos, com registros de antigas rotas (peaberus) que datam de 11 mil anos atrás, bem como vestígios em cavernas de pinturas rupestres e petróglifos, que são testemunhos das antigas fases de ocupação humana na área.

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